quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Velhas Virgens

Velhas Virgens é uma banda de Blues Rock brasileira. É conhecida como "A maior banda independente do Brasil" e está em atividade desde 1986.

Site Oficial: www.velhasvirgens.com.br

Bezerra da Silva

José Bezerra da Silva nasceu em Recife e mudou-se para o Rio de Janeiro aos 15 anos fugindo da fome e apenas com a roupa do corpo. Fez a viagem num navio que carregava açúcar. Durante sete anos viveu como mendigo nas ruas de Copacabana, onde tentou suicídio e foi salvo por um Santo da Umbanda, onde se tornou um praticante até ingressar na Igreja Evangélica. Passou então a trabalhar na construção civil como pintor de paredes e tinha como endereço a obra no centro da cidade, onde exercia sua profissão. Iniciado na música por Jackson do Pandeiro, Bezerra da Silva estudou violão clássico por oito anos e passou outros oito anos tocando na orquestra da TV Globo. Era um dos poucos partideiros que lia música. Como ele próprio explica, sua ligação com o mundo musical se deu por causa do "medo da fome", onde a única saída que tinha era "lutar por dias melhores", pois "tinha dias que trabalhava e não comia". Cantor e compositor de verve ácida, Bezerra da Silva atira contra as injustiças sociais. Suas músicas são quase sempre de outros compositores ou então de parcerias que ele cultiva há muitos anos. Nas letras dos sambas desses compositores se expressam os conflitos sociais de uma população marginalizada. Tudo através de uma ótica bem humorada, mas também áspera. São letras com palavras afiadas, de gente que tem uma visão sociológica amadora, porém lutadora e inconformada. Antigamente, Bezerra não gostava que o chamassem de pagodeiro. Dizia que "quando a música é feita por pobre, analfabeto ou crioulo, eles dizem que é pagode. Eu não aceito isso!". Apesar de ser um campeão de vendas (seus mais de 25 discos já venderam aproximadamente três milhões de cópias), Bezerra da Silva foi sempre excluído da grande mídia. Em 2001 retornou à fé evangélica através da Igreja Universal do Reino de Deus e em 2003 gravou o CD Caminho de Luz com músicas gospel. Em 2005, perto da morte, mas ainda demostrando plena atividade, participou de composições com Planet Hemp, O Rappa, Velhas Virgens e outros nomes de prestígio da Música Popular Brasileira. Bezerra morreu na manhã de segunda-feira, dia 17 de Janeiro de 2005 aos 77 anos, depois de sofrer uma parada cardíaca. O curioso desta data é que Bezerra se auto-intitulava "o bom malandro", por isso quando morresse, queria que não fosse numa sexta-feira ou feriado, para não atrapalhar a praia dos amigos. E morreu numa segunda-feira - ou seja, depois do fim-de-semana e no dia 17 de janeiro, o primeiro mês do ano (a data da sua morte forma o número 171). Considerado o embaixador dos morros e favelas, cantou sobre os problemas sociais encontrados dentro das comunidades, se apresentando no limite da marginalidade e da indústria musical. É considerado um dos principais expoentes do samba do estilo partido alto. Os principais temas de suas canções foram a vida do povo e os problemas da sociedade e das favelas, como a exploração e a opressão sofridas pelos trabalhadores, a malandragem e ladrões à margem da lei, a questão do uso de drogas como a maconha e a condenação à caguetagem (delação de companheiros). Esta última temática refere-se a uma das principais estratégias de sobrevivência da "malandragem" em comunidades militarizadas pelo Estado e sob constante vigilância policial, onde a "malandragem" exerce influência e medo para que os moradores destas localidades não os delatem aos órgãos do Estado. Reflexos de uma sociedade sob um estado incapaz de garantir a segurança da população, que precisa apelar para a segurança oferecida por traficantes, pois os indivíduos de fora deste grupo social os tem como inimigos. Concluindo-se assim, que não são os moradores do morro que fomentam a guerra, apenas defendem-se como podem.

Texto de Diego Vieira
Administração Imagens Históricas (Página do Facebook)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

The Jolly Boys


A banda jamaicana The Jolly Boys foi formada em 1955 e teve grande sucesso comercial no final de 1980 e 1990 entre os fãs de reggae e "world music". Pertencente a uma vertente de folk jamaicano denominada Mento e já foi considerada a melhor banda desse estilo da localidade. A banda passou por várias reformulações ao longo da carreira e atualmente ainda conta com alguns membros remanescentes dos seus áureos tempos.
No site oficial encontram-se mais informações, inclusive documentário contando a história da banda: http://www.jollyboysmusic.com/

A seguir, um pouco dos trabalhos mais recentes:




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

RAPadura

Francisco Igor Almeida do Santos (Fortaleza, 11 de julho de 1984), mais conhecidos pelos seus nomes artísticos Rapadura Xique-Chico ou somente Rapadura é um rapper, compositor e produtor brasileiro. Fonte: Wikipedia


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Baiana System



Comecei a ouvir a Baiana System há pouco mais de uma semana. Um primo meu descobriu a banda na Musicoteca, resolvi pegar pra escutar e tive certeza do que senti. Os caras são baianos, não conheço muito sobre eles, apenas sei que um guitarrista já foi do Lampirônicos. Resolvi postar a banda mesmo estando conhecendo ainda por que o som é bem original e enraizado, coisa que eu curto muito. O diferencial da banda é que misturam elementos digitais às guitarras carnavalescas da antiga salvador, vão do rap ao frevo, do rock à salsa, reggae, dub, axé e tudo mais que a musicalidade do espírito pede com o despudor de rótulos. O Álbum ainda tem uma música com o velho desbocado e axézeiro Geronimo, e outra com B. Negão... O som é bacana, em salvador ainda existe contra-cultura sem ser aquela estéticamente rentável.


Systema Fóbica (ubaranamaralina) - Baiana System e B. Negão



Da Calçada Pro Lobato (Para Pio Lobato) - Baiana System e Geronimo



terça-feira, 27 de novembro de 2012

João do Morro

João do Morro é um sambista recifense. Em suas letras traz a linguagem comum do cotidiano de Recife.